Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese


Partilhe esta Página


NÃO CONFIE DEMAIS NA COMPREENSÃO DA CRIANÇA.
NÃO CONFIE DEMAIS NA COMPREENSÃO DA CRIANÇA.

          Normalmente, acredita-seque aos cinco, seis ou sete anos, a criança já é capaz de compreender e assimilar explicações lógicas. Muitos pais  acham que , a partir dessa idade, não é mais necessário ter preocupações. “ Meu filho já entendeu que não pode se pendurar na janela, porque senão ele cai e se machuca muito.” Acontece que uma criança por mais comportada e razoável que pareça tem sempre um comportamento imprevisível. Assim, de uma hora para outra , ela é capaz de fazer aquilo que nunca fez.

          Na realidade, mesmo que a criança já tenha noção de perigo, em alguns momentos a sua vigilância pode falhar. Naturalmente, algumas são mais cuidadosas, outras menos, mas os pais não devem confiar demais na sua capacidade de compreensão ou no seu comportamento. É preciso que eles estejam sempre atentos e, sobretudo, que sejam coerentes: de nada adianta dizer que a janela é perigosa, se deixam sempre uma cadeira por perto, convidando ao perigo. E se a faca da cozinha corta, nada justifica a negligência de deixá-la , vez por outra, ao alcance de mãozinhas imprudentes. A criança precisa sentir-se segura em seu ambiente – se a cada passo ela ouve uma exclamação assustada, se tudo é proibido, ela vai acabar  tendo medo de viver aí. Por outro lado, é preciso não transformar a casa numa redoma, de tal forma que a criança não saiba conviver com o mundo externo, cheio de agressões e perigo.

         Acidentes  são comuns na infância, mas é preciso observar se a criança está vunerável demais, machucando-se todos os dias, doente por qualquer motivo. Essa sobrecarga excessiva do corpo,  pode ser sinal de que ela está com alguma dificuldade interior, que não consegue expressar.

Consultora: Vera Pinheiro, psicóloga -clínica